Este tópico é o mais indigesto mas, por força da necessidade de se satisfazer (ou seria contraditar?) uma mentalidade obtusa já arraigada, ao menos o citamos, mesmo que só para dizer: abram os olhos, abram as cabeças e vejam o que está aí às claras: a falsidade dos órgãos, sejam públicos ou privados, de cadastro e informação; Estão estes órgãos, dominados por facínoras, que dizem à bocas escancaradas “ – vamos deixar o nome de vocês tão sujos qual pau de galinheiro...” e o fazem com as facilidades da corrupção e dos desmandos dos poderes policiais e judiciários, nos quais tem mais valor a denuncia que rende propinas do que o passado e a honra de um cidadão. E assim vão, consciente e inexoravelmente destruindo o Brasil – pela destruição – ou como se diz, pelo corte, das cabeças melhores do país! Este aspecto trágico e verdadeiro é o ápice de nossa intenção na escolha das referências – que não são para dizer só da ATT – mas do que sofre e dos órgãos responsáveis.
As referências abaixo não são para falar sobre coisas pequenas, nem sobre indivíduos ou para defesa de quem sofre tanto maldades de indivíduos totalmente desinformados e alienados, portanto desinteressados pelo bem maior do país e assim dos que por ele trabalham sujeitos à riscos, quanto represálias de gente consciente do que faz. Este é o nível elevado ao qual queremos elevar esta coisa tão comum e tão ordinária – a mania tragicômica das informações cadastrais – tornadas instrumentos de guerra econômica entre indivíduos e grupos empresariais e outros! Uma guerra em que perdem o país e os que querem viver honesta e combativamente contra os males do país – entre eles a corrupção que o inviabiliza, pois enquanto se sonega ajuda para as causas boas e promissoras, se divide o produto da pilhagem com os benfeitores de plantão – todos eles no noticiário; Um dia no bom e outro no mau! Assim a imprensa participa do mal, prevenida e espertamente, até que venha e denuncie a porta arrombada de onde também teve sua parte! E o país que depende vital – ou mortalmente – dela, não pode contar com ela; Porque o país conta através de seus cidadãos melhores – mais honrados, mais capazes e mais úteis – mas que, para ela, são os piores!
Tudo certo, todos errados?
(de uma publicação da ATT)
– sobre o país – sua condição e necessidade real de solução e os entraves à elas –
Militar de alta patente: “… Se quiséssemos ajudar à consertar esta caca, quais seriam os pontos nevrálgicos para se desatar o país de vez ?
Diretor da ATT : “ – desatar a informação, liberá-la de verdade para que os cidadãos honrados e competentes falem e todos cidadãos saibam quais os reais problemas e as verdadeiras soluções para o país… Para que contribua para a aplicação delas… – e desatar os cidadãos e as organizações sérios da censura dos meios de comunicação, que antes eram os correios e a telefonia e, agora, é também a net; Monitoramento que mata no nascimento toda tentativa de mudar “a tirania do status quo… – 1996”
“ – Nosso governo gostaria muito de ajudar seu país e seus programas… que certamente são muito necessários para o Brasil. Mas se o fizermos, outros países vão achar que estamos tendo algum interesse nas mudanças que estes programas vão provocar, por causada da magnitude deles. São programas que vão interferir também em todo sistema de trabalho e, é claro, nos lucros destas empresas…” (Representante consular da Suécia ao Diretor da ATT – 1982)
“ – A saúde de um povo é questão de interesses… Um povo com boa saúde é inteligente e produtivo. É povo que se alimenta bem, que alimenta bem seus filhos, que lhes dá estudo e futuro. Enfim saúde, inicialmente, é o inverso do ditado “mens sana in corpore sano”; É corpore sano, mens sana!” Por isso o desinteresse em promover uma saúde geral. É coisa que começa com as interferências dos organismos internacionais e encontra cúmplices no país! (Professor de Farmacologia da USP ao Diretor da ATT – 1977)
“- É odioso.” (Bilhete de um diretor de empresa estrangeira para sua secretária, sobre consulta da ATT para apoio à programa de saúde profilática – inclusa a mental, que preservasse a capacidade cerebral da infância – que irritou a secretária e a fez entregar o bilhete à entidade explicando ainda a razão do bilhete: o diretor era racista e não gostava da idéia de um programa que tornasse brasileiros em pé de igualdade com eles… – 1984)
“… o senhor ainda não entendeu; Não queremos tirar a favela daqui nem acabar com ela; Ela é um laboratório para nós…” (professor da USP, após quatro meses de reuniões para estudo da proposta da ATT, de extinguir a favela pelo re-encaminhamento da sua população – como exemplo aos governantes, dos quais muitos não querem, muitos acham impossível e muitos dizem querer mas não poder, por causa dos impedimentos… – 1982)
– sobre como são destruídos os planos e os cidadãos que trabalham competente, desinteressada e corajosamente pelo país, – e como os Poderes Judiciários servem para isto –
“… Era respeitada, tinha o nome limpo… À partir do momento em que me envolvi com os movimentos contra a corrupção, a violência, a impunidade, passei à ter problemas, à ser desrespeitada, meu nome está sujo e, hoje, passei à ser considerada uma criminosa. Mas tenho consciência de que sou não apenas a mesma pessoa; sou uma pessoa melhor, porque continuo sendo honesta e respeitando a lei e me importando… “ ( Prof.ª universitária do RJ, em entrevista, 2003)
“…professor, o senhor vai sofrer demais se levar adiante esta idéia, de enfrentar tudo para realizar seus planos. São meritórios mas existe gente que não vai gostar do senhor mexer com os seus interesses.” (Dr. Paulo Veiga Salles – presidente da Caixa Econômica de Minas Gerais, 1971)
“ A tragédia é que os homens livres e magnânimos estão sendo extintos e, sem eles, as grandes causas da humanidade não têm defensores.” (Prof. Theodoro Maurer da Silva – Titular de Economia da Usp, especialista mundialmente respeitado pelo conhecimento do cooperativismo e fundador da Cooperativa de Consumo São Paulo, destruída pelos donos das redes de varejo e por outros, – em considerações sobre a situação da ATT, similar à da Cooperativa. 1973)
“… Se vocês insistirem em realizar estes planos e contrariar as orientações do governo, nós iremos atrás de vocês… Vamos sufocar vocês até à morte… Não importa quem apóie vocês… (Mario Diegues – Coronel da PMESP – encarregado de acabar com a ATT por meio de uma célula de proteção ao governo estadual e instalada no prédio incendiado da Cesp, 1983)
“… Durante dois meses ignoramos os telefonemas mas, infelizmente, constatamos que as ligações vêem de órgãos de governos de São Paulo e de Brasília. Não entendemos como alguém seja capaz de combater programas tão bons mas, como empresa estrangeira, não podemos nos indispor com os governos, mesmos se eles estão agindo errado…” (Diretor da Ford Motor sobre interferências anônimas para que deixasse de ajudar os programas da Att – 1984)
“… Quem autorizou vocês à tirarem gente das favelas? … Não vêm que estamos reurbanizando…? – Ótimo… Então pessoas como a senhora poderão morar nelas…
– O senhor é … – …não! A senhora é que é hipócrita… ” ( Rusga em telefonema de cidadã que trabalhava na Secretaria de “Promoção Social” do Estado de São Paulo – 1981)
“ … queria ajudá-lo na sua luta. O seu trabalho é o que todo cidadão bom gostaria de fazer mas nem todos sabem e podem; Ter conhecimento das injustiças que o senhor sofre por causa de seu trabalho em benefício do país faz a gente de bem sofrer. Li suas publicações e quero ajudar. Vou propor um desagravo público em seu favor e uma ação de anulação de várias ações em que o senhor foi injustiçado. Meses depois: não consigo fazer nada; há um absoluto silêncio sobre o seu nome. Nem os processos se consegue ver e dizem no cartório que tudo já foi arquivado – uma coisa irregular após dois meses de julgamento de um processo que ainda tem pendências. O fato é que o Judiciário percebe que errou; Foi manipulado e não quer, por alguma razão maior que sua própria moral, rever as ações. Mas o senhor se conforme, porque eu mesmo já sofri muitas injustiças de quem já foi meu aluno e até de quem já chamei de colega. O sistema é perverso e não poupa ninguém, principalmente quem, como eu, luta para moralizá-lo! (Dr. Gofredo Silva Telles – ex-Reitor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco – Usp – ao Diretor da ATT – 1996) – sobre as provas de controle da informação –
“… Recebi ligação de dono de emissora, mandando que eu parasse ou ele acabaria com a festa…” (Jorge Cunha Lima, presidente da TV Cultura de São Paulo, em entrevista, por causa da anunciada abertura do canal 2, “para servir o interesse público”, “para dar voz à todo cidadão…” – proposta da emissora que, junta à outras, contrariou donos de outras emissoras e não foi adiante…)
“… A desordem e a corrupção tomaram conta do país, mas estão conseguindo tapar o sol com a peneira da hipocrisia geral. Todos se cobrem com uma aparência de seriedade e autoridade, voz grossa, gestos ensaiados no espelho, curso de português, caligrafia e de discursos… assim, quem tem telhado de peneira não joga acusações em alguém!” (Empresário da informação gaúcho, 1998)
“… As bandeiras hasteadas contra o poder sempre serão confiscadas. Se alguma chegar à ser vista e aplaudida, o poder se apoderará dela e dos seus méritos…” (General reformado sobre a usurpação de idéias por políticos e, agora, até por empresas e órgãos de imprensa que se tornam concorrentes das entidades de serviço social, com o fito de melhorarem suas imagens de vilões. Uma relação destas idéias usurpadas é tamanha que, mesmo resumida, já faria pasmar qualquer cidadão, até os mais crédulos, porque demonstraria inequivocamente quantas boas chances o país perde… – 1987)
“ A limpeza visual da cidade não é por motivos ambientais… A razão é que vocês estão usando os outdoors para burlar o controle da imprensa!“ (Jornalista bem informado, denunciando a ação em São Paulo – que se alastra pelo Brasil, retirando mais um meio de “expressão livre e democrática”. Restará algum? – 2005)
“ Gostei tanto do Brasil que havia decidido ficar e ser enterrado aqui; Mas vou voltar ao Japão, porque não se pode trabalhar nem viver sendo surpreendido, à todo dia, por informações propositalmente enganosas, manipuladas por setores que vão ganhando fraudulentamente em detrimento dos outros que trabalham honestamente. Num país em que a imprensa só atende à quem quer, só ouve o que quer e interpreta como quer, e onde os cidadãos que trabalham séria e honestamente para ajudar o país não são ouvidos, quando querem manifestar sua opinião, não é possível se viver nem trabalhar.” (Presidente do Banco de Tokio e da Ishikawajima no Brasil – ao presidente da ATT – 1985)
“ …na CNT não haverá lista negra de nomes nem de assuntos… prevalecerá o interesse pela informação de interesse do país…” (teor da publicação feita pela Direção de Jornalismo da CNT em 1987)
“ – como se vai dizer, à um povo que não sabe nem quer saber, e dependendo isto do uso de meios controlados por gente que não quer lhe dizer, que ele, o povo, não sabe que não é informado do prioritário, do que lhe interessa e do que lhe prejudica? Isto não parece fogo fátuo?” (conversa in Off de Jornalista ex-diretor de redação de revista em São Paulo) – sobre a verdade: existem cidadãos que percebem a realidade, o perigo que só cresce, e desejam trabalhar pelas soluções –
“…deixei o Judiciário para poder dormir com a consciência limpa…” (Ex-juiz de direito, como exemplo de mais de 400 que conhecemos. 2002)
“… Ao nascer minha bisneta, olhei para aquela criaturinha e percebi que não podia deixar o mundo assim para ela… Quero saber se alguém tem algum plano… Porque não vejo luz no fim deste túnel… Quero encontrar um plano que apresente uma luz e trabalhar nele, pelo tempo que me reste… Fico à disposição de qualquer cidadão …” ( Paulo Renato de Souza – Delegado de Polícia gaúcho, aposentado, 91 anos, em entrevista à emissora de televisão à 1 hora da manhã) “… Nosso pai está impedido de atender… Sofreu um colapso por causa das repercussões da entrevista…” (Filhos do Dr. Paulo, após conversa telefônica em que marcou encontro com a diretoria da ATT – 1996)
“… Esta terra já foi confundida, deste o início, com a Índia. Agora, antes do fim, já é meia Índia e, logo, será pior. Todavia, se existe mesmo reencarnação, seria justo que cada povo voltasse para o local dos seus crimes e, então, todos voltarão para o inferno que estão criando neste paraíso, ainda que querendo garantir futuro para os seus filhos… Grande burrice!” (Anônimo)
“ – vamos nos enganar juntos; Vamos fazer de contas que não sabemos como é impossível este mundo melhor que ambos queremos. Mas também não podemos deixar como está e, por isso, você sabe que pode sempre contar comigo!” (Antonio Orlando, diretor da Alba, comentando publicação da ATT “Mundo Melhor” – ao diretor da ATT. 1996) – sobre a política – e os políticos – e suas convicções –
“…Lamento que não se ouve pessoas como o senhor enquanto se tem o poder. Rodeados por gente presumidamente tão competente e tão importante, cidadãos como o senhor nos parecem loucos, visionários… Só tardiamente percebemos que a visão errada se tem lá de cima e que muita coisa poderíamos ter mudado, se ouvíssemos cidadãos como o senhor… (ex-presidente da República à diretor da ATT)
“… A política nos deprava ao ponto de nos tirar a razão, mas só o silêncio da reclusão e do ostracismo nos diz isto com calma e persuasão suficientes para que entendamos…” (Roberto de Abreu Sodré – ex-governador do Estado de São Paulo ao presidente da ATT – 1972)
“ Eu quero acabar com as favelas e com as invasões em São Paulo mas não sei… Conheço, entretanto os planos da sua Entidade e quero que me ajudem… Eu queria, mas não posso, porque estão inviabilizando meu governo; Vocês saem eles entram… (Jânio Quadros – Prefeito de São Paulo à Diretor da ATT – 1984)
“ A limpeza visual da cidade não é por motivos ambientais… A razão é que vocês estão usando os outdoors para burlar o controle da imprensa!“ (Jornalista bem informado, denunciando a ação em São Paulo – que se alastra pelo Brasil, retirando mais um meio de “expressão livre e democrática”. Restará algum? – 2005)
“ – Sem dúvidas estes programas de sua entidade são espetaculares, muito bem planejados. O senhor poderia vir trabalhar com nosso pessoal para os realizar no Rio.” ( Leonel Brizola – em uma das reuniões com a ATT nas Laranjeiras – à seu convite e antes que começasse à aproveitar nossos planos para fazer o que desaconselhávamos: tentar mais radicar as populações onde não tem meios de vida – nas cidades. Seus projetos não ajudaram o Rio de Janeiro à vencer seus problemas; ao contrário, serviram como fermento para eles, tal como acabou reconhecendo.-1980) – sobre o sistema – ignominioso – de informações cartoriais e cadastrais no Brasil –
“…Não há banqueiro, nem empresário grande, neste país, que dê credito à este sistema de informações cadastrais. Vivemos num sistema que, embora ineficaz e insano, se mantém por interesse de alguém que não sei quem é… (Dr. Luis Figueiredo Barreto – Banqueiro paulista à diretor da ATT – 1983)
“… O grau de iniqüidade à que chegaram os negócios neste país é insuportável…” (Teôr aproximado da fala de Mario Amato, ao deixar a presidência da Fiesp)
“ O judiciário é como uma criança na cozinha; Suja fácil e risonhamente o patrimônio maior do cidadão – o seu nome. Mas não consegue limpar, ainda que – como o senhor sabe – a lei mande o juiz restaurar a condição anterior do réu absolvido. Isto desdobra a injustiça, porque é argumento para os canalhas, entre os quais muitos advogados que se utilizam disso para ir enrolando inimigos seus e de seus clientes criminosos. (Confidência de um Juiz de Direito ao Diretor da ATT)
“ Fui presidente da Fiesp, mas se o senhor quiser usar meu nome para abrir portas, minha ajuda só vai atrapalhar e elas vão continuar fechadas…”
“ – O Direito é o novo campo de batalha ( nós diríamos de barbárie) onde tudo vale até se destruir os inimigos.” ( de diretor da Associação dos Juízes para a Democracia – 2.004)
“ – que mundo é este em que o cidadão que tem dinheiro paga o juiz e é solto, mas o cidadão que não tem fica preso? Que país é este em que se aconselha o criminoso à contratar um bom advogado como garantia de continuar em liberdade? Onde aí a Justiça para o que não pode pagar um bom advogado – que quer dizer mentiroso e desumano com as vítimas e com a sociedade onde ele quer deixar solto o seu cliente que ele, como ninguém mais, sabe ser culpado, mas que ele diz ser inocente? Não fere aí a ética profissional? Não comete perjúrio? Que país é este onde a lei diz que o cidadão não é obrigado à se denunciar, nem à confessar sua culpa? Que país é este, onde se vende condenação e absolvição, ficha limpa e ficha suja no cartório forense? Onde se vende nome limpo e nome sujo nos serviços cadastrais? E tudo isto à vistas grossas sendo oferecido por anúncios de jornais?” (Extrato de publicação da ATT – em citação de conversas em casa do Dr. Antonio Ribeiro de Andrade – ex-delegado e fundador da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, para a qual era convidado o Diretor da ATT – 1981) – sobre como os cidadãos se envolvem – consciente ou enganadamente – em coisas que defendem como solução, até que os fatos se imponham…-
“… Os planos de vocês são bons e viáveis, mas não se concretizarão porque não interessam ao sistema. Já entreguei o escritório ao meu filho e não insista, porque cansei de fazer de conta que acredito no sistema. Agora só quero saber o que está por trás do noticiário, dos programas de governos, para denunciar as tramas antes que causem os prejuízos que a imprensa já conhece de antemão, mas só denuncia depois do dano e de lucrar com ele, para limpar a sua imagem…” (Dr. Raimundo Faoro – Ex-presidente da OAB – 2001)
“ Acreditei e me engajei. Tive seis filhos e adotei mais nove. Só me deram trabalho e desilusão. Prejudiquei meus filhos naturais, que se voltaram contra mim por causa dos adotados – porque procurei tratar todos igualmente. Tenho hoje a convicção de que esta não é a solução, mesmo que ainda seja receitada por quem não deve ter qualquer experiência nisso… ” ( Eng. Theófilo Ottoni Netto – diretor do Laboratório Hidroelétrico Saturnino de Brito – RJ, 1978)
“- nos dizem que vamos servir à deus. Mas a verdade é que acabamos descobrindo que não há deus e servimos à homens…” (ex- religiosa)
“ – pensei que não ia viver para ainda ver alguém capaz de mudar as coisas tristes que vemos acontecer e piorar no nosso querido Brasil; Queria ter todo o dinheiro que dei para coisas que, somente muito tarde, descobri que eram falsas e erradas, para ajudar estes programas que li neste prospecto.” (Francisco Spina – dono de indústria de papel Irmãos Spina, 1988)
“ – não quero continuar vendo a vida passar em brancas nuvens. Quero ajudar a ATT à realizar os seus programas, porque a experiência me diz que estas são soluções verdadeiras para o Brasil. Queria que vocês viessem para o meu Estado, onde posso ajudar.” (esposa de ex-ministro da fazenda e senador por Mato Grosso, 1988)
“ – vou fundar uma associação dos enganados e desiludidos. Alguém tem que fazer alguma coisa contra tanta enganação.” (Empresário, 1995) – sobre a verdade: os patrocínios – principalmente os culturais – são foco de corrupção e os honestos não tem vez –
“… Deram um jeito para evitar que programas sérios tenham financiamento; Criaram os incentivos… Que todos patrocinadores, por razões óbvias, preferem, embora dependentes de aprovação da máquina política, contra a qual gente pequena com idéias honestas não tem vez…” (Professor e cineasta mineiro, 2003)
“ Vou deixar a diretoria da rede. Não suporto mais ter que manter isto fazendo tudo que é errado, mas que sou obrigado à fazer… Sem os patrocínios culturais ninguém mais se mantém, mas são só corrupção…” ( diretor rede de radio em Brasília, 2007)
“… Os patrocínios culturais, esses incentivos, se prestam à quê, se só me aparecem picaretas atrás deles, na minha porta…? Vou ajudá-lo para mostrar que ainda há gente que quer ajudar coisas boas e não concorda com essas fraudes vergonhosas, que fazem às vistas grossas… (Empresário carioca, 2002)
“ – Sem dúvidas, o senhor tem razão… A corrupção tomou conta… principalmente dos patrocínios culturais.” (Diretor comercial do Jornal do Brasil – 2.007)
“… Vou fechar esta Apae. Não vou mais manter isto com tantos sacrifícios pessoais e sabendo que, à cada vez que assino um recibo, deixo mais no bolso dos aproveitadores do que levo para ajudar estas crianças. Será meu protesto para que a cidade veja… O prefeito veja, a verdade apareça mesmo que eu pague o seu preço…” (Presidente de Apae – 1987) – sobre a mentalidade retrógrada reinante – os seus modismos – a ética e a responsabilidade social dos hipócritas –
“ Estes outdoors poderão ter um efeito bombástico, mas não sobre o público e sim sobre o senhor e sobre todos os otimistas: poderão provar que a sociedade brasileira, à despeito de tanta informação e pretensa conscientização, descambou para a imbecilidade e não responde mais aos estímulos aos cérebros…” (Diretor de exibidora – 2005)
“ Se combatermos o fumo, quem paga os impostos que vão para o governo? E como combater a liberdade de escolha? Não somos comunistas nem moralistas; Quem pensa o senhor que é?” (Diretor do Jornal O Estado de São Paulo – sobre nossa proposta de combater o fumo dadas as evidências de que levaria a Previdência Social à falência, além de outros danos como a injustiça de tratar os errados e deixar morrer os não fumantes – 1972)
“… Se nem a santa igreja faz programas tão ousados assim, quem são vocês para se atreverem? (Homem de Montes, Diretor do Jornal O Estado de São Paulo – 1972)
“… O que a TV Globo tem por trás destes programas, agora… Ela virou entidade de caridade? …Esse criança esperança… Porque isto, se ela ganha bilhões e só dá o que não é dela… Se é ela que mais contribui para destruir a moral e os bons costumes…? (Empresário goiano – 2007)
“ …tenho que dizer que está tudo dentro da lei… é minha função de defesa da empresa. Mas a verdade é que fazemos uma poluição desastrosa…” ( Engenheiro de indústria têxtil em Santa Catarina – 1989)
“ A responsabilidade social é uma barreira de proteção para os ricos. Imaginária, é verdade, mas como é uma barreira de som (alardeada pela mídia paga pelos patrocínios culturais que não deveriam ser usados para isso) está conseguindo inibir a massa.” (Jornalista paranaense)
“Se todos aprenderem a ler e escrever, quem vai pegar na enxada?” (fala corrente no anedotário – do Diretor do jornal O Estado de São Paulo – em reunião em que a Diretoria do jornal o consultava sobre o apoio à divulgação dos programas da ATT)
“ A responsabilidade social é uma cornucópia. Mas só dos oportunistas e aproveitadores.” (Confidência de dirigente empresarial) – sobre os programas da ATT –
“… Estes programas são a melhor bandeira para uma emissora…” (Helio Ansaldo – diretor e co-fundador da TV Record sobre os programas da ATT – 1984)
“… Até agora, como todos os outros cidadãos informados, neste país, e principalmente os militares, eu só via e esperava, resignado, uma coisa no futuro do Brasil: derramamento de sangue… tal o estado de opressão, de desespero e de falta de perspectivas do povo… e de solução… e de liberdade para que se produza um diálogo verdadeiro… Gostaria de levá-lo às universidades, para expor os programas da ATT… Porque são o melhor plano de que tenho conhecimento, para reerguer o país ordenada e pacificamente… (Prof. J. C. Figueiredo Ferraz, professor titular de engenharia e arquitetura da Usp e ex-prefeito de São Paulo e empresário – sobre os programas da ATT – 1982)
“… em toda sua luta de décadas, o senhor não encontrou um cidadão, sequer, que se empenhasse no apoio à estes programas, com tanta gente bilionária para a qual pouco significa ajudar estes programas, tão importantes para o Brasil? Ninguém tem interesse em ajudar o Brasil? Porque o senhor não divulga estes programas pela imprensa? Não é razoável que não exista um brasileiro apenas que reconheça o valor destes programas e tenha interesse em ajudar! (Herman Hens – Presidente do Laboratório Organon, 1984)
“… É difícil se acostumar com uma idéia tão chocante. Mas depois de se receber centenas de ligações ameaçando para que não se ajude programas como estes, a gente tem que reconhecer que existe mesmo gente muito má no mundo. Inicie a fabricação destas unidades e então nós as compraremos. Assim vai ser mais difícil que esta gente combata uma coisa que é visível e que esteja beneficiando tanta gente …” (Diretor do Laboratório Ciba Geiger – sobre interferências para que não ajudasse programa de saúde mental à crianças, nas favelas de São Paulo, 1983) “ planos sensatos e claramente executáveis … (Um parecer de diretor de uma federação de indústria sobre os Programas da ATT – especialmente sobre o Projeto Alegria)
– Pôr estes planos à disposição de todos que querem ajudar o país, podendo para isto ajudar à realizá-los, é prova bastante de capacidade e desprendimento. Mas sobre tudo é prova de honestidade de propósito, pois deixando ao patrocinador a opção de gerir os investimentos, deixa claro que não têm, os idealizadores dos programas, intenções outras que não as declaradas !
Se tantos de nós ficam manietados por falta de dados reais, de tempo e de condições para avaliar propostas desta natureza, temos, ante estes programas desta Entidade meritória, uma chance de provarmos nosso próprio interesse pelo país e por estes ideais!
Sinto um entusiasmo quase juvenil, ao ver-me diante da possibilidade de, ainda que pequena mente, fazer um ato de vero heroísmo. ( E não é para ninguém se rir, porque todos já nos confessamos uns aos outros e nos conhecemos o suficiente para saber que a maioria é boa e quer viver sem este horrível constrangimento, de viver entre tantos pobres de pão e de espírito, além de tantos pobres de caráter, que ameaçam a nossa segurança mais cara: a segurança da família!)
Se o país ainda tem cidadãos com tanta frustração e vontade de fazer as coisas acontecerem, como acreditamos porque sabemos que tem, assim como são cidadãos capazes de entender estes planos que, sem nenhuma dúvida, são planos alternativos aos de governos… e se sabemos que por causa disso serão rechaçados por quem é de fato mau, estes cidadãos, que somos nós mesmos, podem garantir a realização destes planos e, como belíssima conseqüência, as soluções neles propostas!
Todos os cidadãos na esfera desta Federação sabem, com a mais absoluta sapienza, que planos que apresentem, com uma seriedade e serenidade tão naturais, interferências tão profundas em todas atividades e planos ainda assim tão singelos, que proponham com tanta honestidade (que raia a ingenuidade) tais benefícios à toda sociedade, de forma igualitária que não distingue ninguém, por nenhum motivo, não provirão jamais das fontes políticas e governamentais. Não pelo menos enquanto tivermos este arcabouço político herdado, de mentalidade arcaica que não temos coragem de renegar.
Sobre este aspecto, a leitura destes planos me iluminou um lado da política que estava me intrigando. Todos temos lido, nos últimos meses, programas de caciques políticos que dizem coisas que nos deixam estupefatos.
Quem havia capaz de se expôr à chacota, há somente meio ano atrás, dizendo ter plano para salvar o Brasil?
De ser capaz de resolver seus problemas? Pois não é o que temos lido e discutido nas rodas íntimas, ultimamente?
Pois é… agora pude saber de onde eles tiraram algumas destas idéias e a coragem: da publicação destes planos, desta Entidade. E não sei isto só pela leitura destes documentos, mas pela consulta à quatro cidadãos muito informados, um deles da revista Imprensa! A publicação destes planos, feita à revelia da imprensa e dos impedimentos, criou um alvoroço até no Congresso, onde fui informado ocorreram até discursos contra as publicações desta Entidade. Mas, pudera! Alguém resolver (e de maneira correta) os problemas do Brasil, formar um povo inteligente e bom… São idéias terríveis… coisas mesmo de assustar aquela gente.
Disto tudo temos que reconhecer que o país está mal; Alguém precisa fazer algo. Por isso, sou de opinião que é pegarmos esta “táboa de salvação” ou ficar à espera de outros titanics. Aliás, o que interessa à maioria não é exatamente a pompa dos lançamentos, a notoriedade?… Conclúo que temos uma decisão histórica… da qual nos lembraremos para sempre.
… A Federação tem no momento um grande aliado. Nosso governador manifestou a vontade de fazer tudo que de prioritário não foi feito, até agora. Esta manifestação pública, de um governante, é uma porta aberta, é um convite para se entrar com uma sugestão tão oportuna. Por isso opino que alguns destes programas e, em especial o Projeto Alegria, sejam indicados para o governo implementar ainda neste mandato. ”
(Trechos de um documento que nos foi enviado em 1. 998 e no qual não constava nome de autor)
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